sexta-feira, 1 de julho de 2011

O imensurável crer no achismo da certeza de amar.

A obscuridade dos dias atuais transfiguram o real ardor em conformidade à perda da discrepância traduzindo-se ao sentimental cujas mágoas vieram e foram-se num anjo a tocar a beirola das águas, num ínfimo piscar de olhos. Sentimento perdido que encontrou-se naquilo cujos deleites transformam-se em sua maior fonte de águas vívidas, sentimento que jamais imaginou-se encontrando sua nascente, sentindo que poderia ver o não estar sozinho num mundo e há outros alguéns cujas fés concentram-se nalguém de forma a crer e tomá-lo por Deus, brincando de verdade você consegue findar aquilo donde nascera, donde a verdade vos libertará! Ó! Como é bom brincar infinita e inexoravelmente de ser o centro dos universos!

Creia na disseminação da falta da verdade! Acorde! Se descobrirdes qual seria o fundamento da paixão fulminante humana, irias encontrar lá em cima o que esconde-se diante das nuvens, o que apaga , o que torna obscuro a alma onde tais palavras brotaram, onde a percepção se perde em pensamentos inimperceptíveis pelos quais a sua verdade se localiza em seu ‘cubículo pensante’ e onde seus pensares surgem de frases em paredes e a mão que escreve inexiste, mas se encontra presente no não estar, mas no sensível crer assim como a ‘fonte racional’ – diga-se de passagem – pensa no inacreditável.

Sinta-se tocar por mãos verdadeiras num lugar que você menos imagina. Concentre-se e olhe ao teu redor. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!” Sinta a verdade fluir em teu interior tão quanto o ar te é vital. As coisas se perdem e entrelaçam meu ser em acordo com a magnetude donde o universo se espanta diante das atrocidades causadas pelas criaturas criadas por ele! Pense naquilo que te odeia e sinta-se como o ódio exalado que chega as narinas daquele amargurado cujos dinâmicos trogloditas poderia ter vividos noutras vidas; contudo, a verdade se liberta, ela ainda é uma criança que brinca de justiça. Justiça cuja tranformidade se concentra na criatividade das verdades que brincam com seus dados marcados e planejam mais inverdades por serem crianças e não saberem o que não deveria ser e não ser!

“De onde vem o socorro?!” Olhai para o alto e verás, olhai para baixo e verás que a verdade se encontra no simples existir, no amargo viver que nos intercepta a cada momento cuja vontade seria de não viver. A natureza oriunda do homem se prostra diante do viver, sem perceber que ele surgiu do vácuo: aquele que cria e destrói. O homem não surgiu do nada, ele não crê, mas se olhardes com olhos mitológicos, a fênix não se passa duma crença onde o homem se faz imortal na eternidade paralela àquilo que o torna forte, tão forte que lhe deixa na esperança de compartilhar o mundo da forma que vê, contudo a forca lhe é certa. “A forca transforma a vida de um homem tal como um porco come bacon no jantar.”

Sentimentos enchem minhas lacunas, pensamentos vêem sentimentos como coisas ilegais na sociedade. Sê potente para suportar aquilo cuja verdade não te libertará, mas te tornará mais esbelto e adulto diante das adversidades pelas quais o saber viver te mostrará e o não saber te ensinará. Imagine-se em “O Mito da Caverna” de Platão: Você enxerga um mundo de sombras desde seu existir, e quando você se liberta, as sombras assumem uma forma que não passam de sombras mais assustadoras daquelas cujo teu saber viver lhe mostrara: Não irás tu querer viver numa caverna? Será que, mesmo rompendo os laços da livre e espontânea imaginação, conseguirás entrar em comunhão com o mundo que lhe espera ao teu redor, pronto para lhe engolir assim como um peixe é engolido pelo mar? A descoberta do homem não passa de uma simples atitude dele de tentar viver num mundo seu, somente seu. Noutrora, não teria o homem encontrado na sociedade seu refúgio.

O homem se comunica através de sua verdade. E, ainda há quem não crê que a verdade é o fruto dos erros: se não fosse, o homem seria Uno diante de outros homens, perante a vida porquanto os males enfrentados engrandecem a magnânima destruição prazerosa causada pelo próprio ser que se esfolia com pedras sangrentas, ser este onde não se enxerga num espelho por viver nele. Se uma pessoa conseguisse olhar para si, veria o mal necessário que o mundo lhe ensinou para sobreviver conforme a descrição que esta viera a sofrer já desde que pensara em viver.

Da morte nasce a vida, da vida surge a morte, e do morrer nasce a eternidade clarividente que nos transcede diante dos espaços vazios que confundem o dançar dos astros em pleno palco espacial. Astros estes que se confundem com estrelas e vivemos nos meios dos astros e estrelas num universo perdido em suas próprias inverdades que, em outros tempos perderam seu valor e tentam incansadamente recuperar aquilo que se faz a sua própria realidade de maneira a reescrever o surgir da transformação cujas águas não param de fluir no interior mais profundo terreno, conforme a própria hipocrisia vívida em cada um de nós cresce como um cedro-do-líbano onde suas raízes jamais se transformarão por tão somente seus brinquedos terem sido manipulados e perseguidos num horizonte vertical de amores sórdidos e a realidade lhe deu relacionamentos divertidos como atração que lhe causara tamanha felicidade; felicidade esta que está desconhecida de seus olhos por não conhecer o que é o verdadeiro amar.

Lembre-se nas promessas de amor que te fizeram um dia e nunca foram cumpridas: Cumpra-as, pois o sofrer de um pode te afetar de forma que a diversão se volte contra você e se divirta como ninguém consegue divertir-se com sonhos alheios. Alheios são aqueles cujos infinitos se vendam num encontro perfeito de realidades paralelas conforme a aleatoriedade das falas se confunde com os sentimentos por serem tão libidinosos e tão sinceros que se confundem num teatro magnânimo de escritos sentimentais ilegíveis aos olhos racionais por não sabermos o que podemos e não podemos fazer diante daquele que nos entregar a alma em nossas mãos e nos diz: “Siga os ventos assim como seguirei a ti. Veja a realidade nos ventos e verei o amor confiando tão somente em ti.”


The Sinner.

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